
Uma voz inconfundível se calou. Maximira Figueiredo morreu nesta segunda (15) aos 79 anos. A morte foi causada por causa de um câncer de pulmão, contra o qual ela enfrentava há algum tempo. A nota veio a público através da dubladora Alessandra Araújo (a Yellow Mask de Maskman) nas redes sociais. “Com muito pesar, informo o falecimento da grande atriz e dubladora Maximira Figueiredo Gagliano”.
Maximira marcou a geração de crianças e jovens dos anos 80 e 90 através da dublagem. Em Jaspion, emprestou a voz para a bruxa intergalática Kilza.

Era praticamente a voz oficial brasileira da também saudosa atriz Machiko Soga, onde foi eternizada como Aracnin Morgana em Jiraiya, Rainha Panodra em Spielvan e Lalaba, a mãe de Barrabás no episódio 30 de Maskman.
Maximira dublou outras personagens de tokusatsu como a Titânia no episódio 22 de Jaspion, Shima (voz feminina) e Zole em Changeman. Participou também em animes como Samurai X, além de desenhos como a senhora Wingo em Doug, Celeste em As Aventuras de Babar, entre outros.

A atriz foi uma das pioneiras da TV brasileira. Na década de 1960 atuou em produções da TV Paulista (atual TV Globo São Paulo) como Neli (1956), O Guarani (1959), Marina (1965) e Cadeia de Cristal (1965). Viveu uma fada no infantil Sessão Zás Trás. Esteve ao lado de Hebe Camargo em 1967 no programa O Mundo é das Mulheres. Isso sem contar em participações no cinema brasileiro.
Nas novelas do SBT, seu papel mais marcante foi da vilã Rosália em Pérola Negra, de 1998. Sua participação na TV se deu entre 2001 e 2002 durante a novela Amor e Ódio.