Apesar da pandemia, Kamen Rider Zero-One mantém a qualidade em sua reta final

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O último episódio será marcado pelo duelo entre Horobi e Ark One | Divulgação

Com certeza, a primeira série Kamen Rider da era Reiwa foi a mais prejudicada pela pandemia do novo coronavírus. Kamen Rider Zero-One era pra ter entre 48 e 49 episódios, como nos anos anteriores. Vai fechar com 45 no próximo domingo (30) e já está praticamente certo de que não teremos o tradicional filme de verão.

Apesar dos pesares, Zero-One está mantendo sua qualidade e surpreendendo os espectadores nos últimos episódios. A trama começou muito bem, perdeu a mão com a chegada de Gai Amatsu/Kamen Rider Thouser, mas recuperou seu ritmo a tempo. Nem tudo saiu como deveria. Naki, por exemplo, foi uma personagem que não foi tão bem aproveitada como se esperava. Em compensação, os últimos episódios ficaram mais reflexivos. Uma oportunidade para pararmos e pensarmos no que os humanos poderiam ser capazes em tempos de crise.

É o caso de Aruto, que foi seduzido pelo mal e acabou se tornando Kamen Rider Ark-One, diante de sua tristeza pela morte de Izu. A redenção de Gai foi convincente, embora sua vilania não fosse de 1000% – mesmo que tenha sido o suficiente para causar o mal em várias pessoas à sua volta.

A expectativa agora fica para o duelo entre Aruto e Horobi no último episódio, que vai decidir o destino da humanidade, onde humanos e HumaGears coexistem num mesmo mundo.

Kamen Rider Zero-One não é a melhor série da franquia dos últimos anos, mas tentou chegar aos pés de Build (que foi perfeita/excelente em todos os sentidos). Fica também atrás de Gaim (que também foi uma das melhores da era Heisei). Mas é uma série diferente, com personagens carismáticos que vão deixar saudades e com boas lições a serem absorvidas. Servirá como referência para quem quer se aventurar na franquia.


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