
Quando eu li esta notícia sobre a possibilidade do filme live action de Os Cavaleiros do Zodíaco virar uma série de 6 ou 7 filmes, me lembrei automaticamente do filme reboot de Power Rangers (2017). Com a proximidade daquela estreia, Jon Feltheimer, CEO da Lionsgate, afirmou que pretendia produzir “cinco, seis ou sete filmes” dos heróis multicoloridos.
Querer às vezes não é poder. Para alcançar essa meta, é preciso atender certas qualidades. O rebbot de Power Rangers foi um bom filme, inclusive. Tinha sim um potencial para essa realidade acontecer. Mas o período de divulgação foi curto. O trailer oficial só foi lançado faltando dois meses para o lançamento nos cinemas. Alias, março não é um mês muito favorável para estreia de blockbusters (provavelmente emplacaria no meio do ano, durante o verão americano).
E é justamente esse tipo de problema que a Sony e a Toei devem evitar. Ambas devem ser estratégicas para que a produção trabalhe com uma forte divulgação – e com tempo hábil para tentar atrair público, principalmente os fãs mais velhos (que costumam ser exigentes).
Eu não sei qual deve ser a expectativa do leitor, mais torço para que esse live-action de Cavaleiros seja convincente. A obra de Masami Kurumada é adaptável, de certa forma, considerando que nem todos os heróis são japoneses. Mackenyu Arata é filho do ator marcial Sonny Chiba, falecido em agosto passado, e será Seiya de Pégaso. Ele já foi Eiji Tomari/Kamen Rider Dark Drive no filme Kamen Rider Drive: Surprise Future e Enishi em Samurai X: O Final. Uma aquisição de peso para o filme.
Até o segundo trimestre de 2023, quando o live action de Cavaleiros deverá ser lançado, o hype poderá aumentar a cada divulgação. Aguardemos.