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No meu último comentário sobre Kamen Rider Zeztz, eu havia questionado sobre quando o herói-título iria lutar no mundo real, sem a necessidade de dormir. Isso finalmente aconteceu no episódio deste sábado (20), que encerrou o arco duplo que envolve o caso investigado pelo detetive Tetsuya Fujimi, que sabe alguma coisa sobre os Nightmares e o mundo dos sonhos.

Fujimi tinha um ressentimento por sua investigação sobre os Casos Sombrios não ser levada a sério pela polícia. Isso serviu como uma brecha para que o Bomb Nightmare entrasse no subconsciente de Fujimi e o aprisionasse no mundo dos sonhos — até ser salvo por Zeztz. Mas agora vimos na prática como as criaturas malignas agem e como suas ações interferem no mundo real.

Resultado: o prédio do Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio sofreu uma explosão causada pelo Bomb Nightmare (já reparou que seu visual tem as mesmas cores do Kamen Rider Build na sua forma principal, o Rabbit Tank?), tanto no sonho quanto na realidade. Aliás, um parêntese: o prédio é o mesmo visto em outras séries tokusatsu como Winspector, Kamen Rider Kuuga e Kamen Rider Agito. Fecho parêntese.

Por sinal, esse deve ser o padrão em Kamen Rider Zeztz. Um determinado caso sendo investigado em dois episódios e o herói vai lutar no nosso mundo quando houver interferência dos Nightmares. Uma hora ou outra, essa estratégia vai ter que mudar para que as lutas aconteçam diretamente no mundo real.

Kamen Rider Zeztz está indo muito bem até aqui e que bom ver que a série está conquistando também os saudosistas da Manchete (que são fãs do Black e do Black RX). Sinal de que a Toei acertou a mão em deixar de lado elementos visuais exagerados. Essa é a receita que a produtora deve seguir daqui pra frente para manter a exibição global das próximas séries Kamen Rider.

Mas surge outra pergunta que deve ser respondida (ou não) com o tempo: como Baku Yorozu consegue dormir tão rápido? Isso é um dom que o conecta ao mundo dos sonhos? O tempo dirá.