Sucesso de Kamen Rider Black na Band é a prova de que o clássico está à altura de Jaspion

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O Homem Mutante voltou à TV brasileira neste domingo (30) | Divulgação

Certa vez uma blogueira conhecida no meio otaku questionou, nas redes sociais, sobre o impacto de Kamen Rider Black no Brasil, afirmando que é “bem menor” do que Jaspion. Com meu profundo respeito, a expressão é errônea. O herói está mais próximo do sucesso do Tarzan Galático e está entre as cinco séries tokusatsu mais aclamadas por aqui. O Homem Mutante tem força e potencial em nosso país.

Quem tem mais de 35, 40 anos sabe muito bem que o herói não foi um fenômeno estrondoso, mas marcou a geração que acompanhava os heróis japoneses na extinta Rede Manchete. Kamen Rider Black não é apenas mais uma série que passou pela saudosa emissora da Família Bloch. Na duvida, basta ver o apelo do público que quer assistir o final – ainda inédito por aqui – com dublagem. Isso vai acontecer em breve, depois de quase 30 anos da estreia do clássico de Shotaro Ishinomori na TV brasileira.

Tamanho apelo fez com que a Sato Company encomendasse uma dublagem para o último episódio, que vai se chamar “O Último Dia dos Gorgom” na versão brasileira, realizada recentemente pelo estúdio Centauro e resgatando os principais nomes do elenco de dublagem que participaram da dublagem clássica da extinta Álamo.

Tem mais: a volta de Black poderá abrir um filão de Kamen Rider que será continuado por uma série recente, da antiga era Heisei. O clássico já está sendo apresentado com remasterização em alta definição. E a grande surpresa da semana que passou foi o anúncio do novo tema de abertura em português, que ficou espetacular na voz de Ricardo Cruz e com os arranjos de Lucas Araújo. Tanto tratamento luxuoso não é a toa.

Quanto à audiência manter 1.9 ponto durante a exibição. Poderia ser mais, mas é favorável para os padrões da Band. Se Black manter a média de 1 a 2 pontos, será uma prova de que seu sucesso estará à altura de Jaspion. Porém, se passar de 2.6 pontos, o pico atingido por seu antecessor na estreia em março, teremos um sucesso absoluto.

E é bom lembrarmos que Black só voltou ao Brasil por causa do sucesso de Jaspion e cia na Band. Antes disso, era um sonho distante.

Moral da história: jamais subestime a força de um clássico, pois ele pode sem bem maior que meros palpites.


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