Após os primeiros quatro episódios, No.1 Sentai Gozyuger estabeleceu uma dinâmica diferente para os padrões da franquia Super Sentai. Por ser uma série comemorativa de 50 anos, é natural que várias referências apareçam com o passar do tempo. Até aqui, tudo está indo bem, com todos os cinco heróis introduzidos na trama.
Já deu pra perceber que a trama vai mesmo seguir um padrão básico – e novo – onde os No.1 Monsters são criados com base no desejo humano e possuem um humano interiormente. Ao mesmo tempo em que surge pelo menos um Guerreiro do Universo por episódio, que possui um Sentai Ring e pode se transformar num respectivo Ranger Vermelho. E, claro, as lutas no estilo de games são um bom e inovador destaque para a série.
Gozyuger deve manter episódios isolados para se manter no ar por um ano, mas cedo ou tarde o enredo deve revelar algum segredo por trás do gigante Tega Sword e da Guerra do Universo. Ainda é cedo para sabermos, mas o que dá pra afirmar, até agora, é que a roteirista principal Akiko Inoue – filha do grande Toshiki Inoue – está focando nos personagens, bem parecido com o estilo de Donbrothers.
Isso é a principal marca nos trabalhos do veterano. Com certeza, Akiko está aprendendo com seu pai e encarando o desafio de ditar os rumos de Gozyuger.
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Se ela conseguir replicar o estilo de Donbrothers, será ótimo – o desenvolvimento de personagens será legal. Porém, em Donbrothers, vários mistérios ficaram em segundo plano ou nem sequer foram esclarecidos. Particularmente, eu não me importo com isso acontecer em Gozyuger, desde que a trama com os personagens seja no mesmo nível.
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